03/11/2020

RESENHA: O menino do vagão

Título: O menino do vagão
Título Original: The Orphan's Tale
Autora: Pam Jenoff
Editora: Harper Collins
Páginas: 288
Ano: 2017
Classificação: 4/5
Sinopse: "Uma fantástica história de amizade nascida através do sacrifício e da necessidade de sobreviver durante a Segunda Guerra Mundial. Durante a ocupação nazista na Holanda, Noa, uma jovem de apenas 16 anos, engravida de um soldado alemão. Contra a sua vontade, ela é obrigada a entregar seu bebê recém-nascido para a adoção e é praticamente abandonada em um cenário de guerra e destruição. Em busca de abrigo, ela chega em uma pequena estação de trem no interior da Alemanha onde, em troca de comida e um lugar para dormir, ela passa a trabalhar. Até que em uma fria noite de inverno, Noa descobre um vagão de trem repleto de crianças judias roubadas de seus pais, com destino a um campo de concentração. Em um momento que mudará toda a sua vida, ela decide salvar um dos bebês judeus. E, talvez, recuperar a esperança que foi levada junto com o seu filho. Começa assim, a sua jornada em busca da liberdade. Em O Menino do Vagão, Pam Jenoff constrói personagens inesquecíveis e emocionantes para nos oferecer o poder que só uma ficção poderosa consegue criar: o olhar do passado para refletirmos o futuro e o que significa, verdadeiramente, sermos humanos."
Resenha: "O menino do vagão" foi um dos últimos livros que adquiri em 2017. Não me recordo o motivo da compra, mas acredito que tenha sido porque estava em promoção e, é claro, por causa da sinopse. O livro trata da história de Noa e Astrid, duas mulheres que tiveram suas vidas afetadas pela Segunda Guerra Mundial. 
Astrid era trapezista do circo de sua família quando conheceu um soldado alemão. Eles se apaixonaram e resolveram se casar. Mas ela e sua família eram judeus e quando seu marido é posto contra a parede, decide abandoná-la. Sem rumo, ela volta para sua cidade natal e lá descobre que toda sua família desapareceu. Felizmente ela acaba encontrando ajuda de Herr Neuhoff, dono do circo rival ao de sua família, que a convida para ser trapezista.

Em outra narrativa conhecemos Noa, grávida aos 16 anos e expulsa de casa pelo pai. Sem ter para onde ir ela decide entregar seu bebê ao Reich, mas se arrepende logo após o nascimento da criança. Contra sua vontade, ela tem seu filho arrancado de seus braços e acaba indo trabalhar numa estação de trem. Lá, em um determinado dia, ela escuta um choro e descobre um vagão lotado de bebês e crianças, algumas delas até mortas. Movida pela recordação do filho ela acaba pegando um bebê e foge, sendo encontrada por Her Neuhoff, que a convida para trabalhar em seu circo.

Uma coisa preciso dizer à vocês em relação a esse livro: ele é cheio de fortes emoções. Eu me senti bastante ligada às personagens e em alguns momentos quis entrar na história para tentar ajudá-las.

Uma surpresa sem igual é como eu poderia descrevê-lo. A vida de Noa e Astrid no circo é complemente imprevisível, me deixando apreensiva com o que poderia acontecer com elas acaso fossem descobertas. Noa por causa do bebê judeu que levava e Astrid por ser judia. 

O final do livro é, assim como todo o livro, complemente imprevisível e emocionante. Recomendo a todos que procuram um livro assim, que vai te deixar com o coração na mão e que no final pode te arrancar muitas lágrimas.

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