10/12/2020

RESENHA: O ar que ele respira

Título: O ar que ele respira
Título Original: The air he breathes
Autora: Brittainy C. Cherry
Editora: Record
Páginas: 308
Ano: 2016
Classificação: 3,5/5
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Sinopse: O novo romance da autora de Sr. Daniels. Como superar a dor de uma perda irreparável? Elizabeth está tentando seguir em frente. Depois da morte do marido e de ter passado um ano na casa da mãe, ela decide voltar a seu antigo lar e enfrentar as lembranças de seu casamento feliz com Steven. Porém, ao retornar à pequena Meadows Creek, ela se depara com um novo vizinho, Tristan Cole. Grosseiro, solitário, o olhar sempre agressivo e triste, ele parece fugir do passado. Mas Elizabeth logo descobre que, por trás do ser intratável, há um homem devastado pela morte das pessoas que mais amava. Elizabeth tenta se aproximar dele, mas Tristan tenta de todas as formas impedir que ela entre em sua vida. Em seu coração despedaçado parece não haver espaço para um novo começo. Ou talvez sim. 

Resenha: Meu primeiro contato com Brittainy C. Cherry foi através da leitura de Sr. Daniels e eu adorei a história, os personagens e a escrita da autora. Por causa dessa boa impressão que tive dela foi que resolvi dar uma chance para O ar que ele respira, mas infelizmente a leitura não foi tão boa quanto eu esperava.

Na minha busca de encontrar o livro favorito de 2020 resolvi arriscar numa leitura que já conhecia a escrita da autora (e que gostava); uma leitura que me emocionasse do início ao fim, que eu desse cinco estrelas antes mesmo de pensar em terminar o livro. O ar que ele respira foi minha aposta, mas eu não tive tanta sorte. Apesar de trazer uma sinopse intrigante e que me deixou entusiasmada, eu finalizei esse livro pensando: ah tá, que legal. 

Em O ar que ele respira vamos conhecer a história de Elizabeth e Tristan. Ela perdeu o marido e ele perdeu o filho e a esposa. Os dois estão quebrados, sofrendo por seus amores que partiram e, depois de um primeiro encontro turbulento, relutarão em estarem próximos um do outro. Mais ele do que ela, na verdade. Ela tenta entender o que aconteceu com Tristan, o que aconteceu com esse homem para ser tão rude com todo mundo. Num primeiro momento cheguei a pensar que estávamos numa releitura de A Bela e a Fera. 
Mesmo relutando eles vão se aproximar, e vão tentar lidar um com o outro enquanto lidam consigo mesmos.

A história, num contexto geral, não é de todo mal. É bem melhor do que o segundo livro, que estou lendo agora. Preciso ressaltar, porém, que o final me desagradou muito. Sabem aquele final em que a autora não sabe o que faz com um personagem e resolve criar uma história nada a ver pra ele virar o vilão? Foi algo assim que aconteceu. Eu achei bem ruim; parecia que a autora estava perdida e resolveu fazer algo para os leitores engolirem. Bom, eu não engoli.

Não quero, porém, fazer vocês desistirem ou desanimarem por causa da minha resenha. Lembrem-se que cada um pode ter uma opinião sobre uma história e pelo que eu andei conferindo no Skoob existem muitos leitores que curtiram muito o livro. Espero, portanto, que a minha opinião seja usada somente para debatermos aqui nos comentários que, aliás, espero que vocês façam. O que acharam da resenha? Conhecem algum livro da Brittainy C. Cherry? Têm vontade de conhecer?

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